31 julho 2006

Navegando no passado em pleno 2006.

Por Risoletta Miranda (*)

Acho internet revolucionária e sei que sou usuária pesada. Ok, sou internet dependente. Addict de carteirinha. Desde que descobri que podia fazer todas aquelas emissões de docs para a minha mãe, lá em Belém, sentadinha na minha sala, a hora que quisesse. Claro, compro CD, DVD, ar condicionado, televisão, camisa do Botafogo, tênis....Flores. Nossa, já mandei flores para tantos amigos em tantos aniversários! E quantos livros! Aos montes. Até vinho. Ia esquecendo: anti-mofo para atacar uma colônia instalada na minha casa. Imposto de renda? Todos nos últimos 4 anos. Assinaturas de revistas, meu inseparável MUVO Creative (player de MP3, comprado de uma loja online de Minas) e pesquisas/papers... Ihhhh, a perder de vista. Um sorvedouro do meu salário. Nada que eu, anos antes da internet, não fizesse também. Ou seja, não estou me confessando perdulária. Estou me “demonstrando” consumidora on line.

Pois é, viram que nem citei os bancos direito? Pois faz 5 anos que eu não pisava em uma internet banking de um banco. Quero dizer, em uma agência de um banco. Mas tive que ir. Por uma daquelas coisas que você acha que não merece, a tal operação só podia ser feita na “boca do caixa”. Que coisa chula... “boca do caixa”...


Primeiro problema, onde tinha mesmo uma agência do Bradesco mais perto? Olhei para um lado e outro da rua e tentei digitar Google... não funcionou, claro. Era memória (minha) cache. Respirei fundo e vi que o verão estava insuportavelmente abafado nas suas 11 horas da manhã. Tentei Undo. Não deu, claro. Eu continuava em pé no meio da rua.

Cadê o ar condicionado da minha sala, pensei? Faltava o Google, faltava o ar geladinho e tentei de novo: talvez se eu digitar a url direto no browser? Não, isso também não dava. Tinha um guarda na esquina do browser, quero dizer, na esquina da rua. Perguntei a ele. Solícito, me falou de 4 quadras para a frente. Sol quente? Quatro quadras? Ok. Mas eu já tinha ido na academia naquele dia... Não dá para abrir outro browser e, pronto, estar na agência? Não, não dá. Então lá fui eu.

Nos últimos 4 anos não lembro de ter ido a um banco com tanto calor... Aliás, não lembro de ter ido a um banco assim...Bem... Cheguei na porta giratória. Olho para ver se acho o campo de login e senha. Nada, claro. Nessa “welcome page” tinha só a porta giratória. Deve ter sido feita em flash, pensei. Sim, porque demorava a carregar, que dizer, girar: quando cliquei... quer dizer... entrei... ela travou. Pensei em dar refresh, reload... Não deu tempo. Um guarda se aproximou de mim e perguntou se eu tinha chaves ou outros metais na bolsa.

Olhei para ele, me deu vontade de clicar em “Back” lá na barra de navegação mas não tinha como. O jeito era falar com o cara. Quando foi mesmo a última vez que me obrigaram a falar com alguém em um banco? Ah, sim, há quatro anos.

Respondi que sim, que tinha muito metal na minha bolsa. Ele pediu para eu colocar tudo numa caixinha transparente ao lado da porta giratória. Pensei comigo: se tem ladrão olhando pelo vidro, danou-se, vou ser assaltada na saída... Comecei a suar frio e a tirar: Palm (Life Drive), 3 chaveiros lotados de chaves, o meu Mp3 player MUVO, o meu notebook Vaio PCG TR2A que é uma sétima maravilha da portabilidade... Quando ia pegar o meu canivete suíço de inox o cara disse que bastava. Procurei o botão “Deletar Guarda” e não achei. Vai ver sumiu no último projeto de Usabilidade ;-))

Recue 3 cliques, por favor, disse o guarda. Eu perguntei: o quê? Recue 3 passos por favor, para a porta destravar, repetiu. Eu tinha ouvido errado, claro. Recuei. A porta destravou a despeito de todos os outros metais que ainda estavam dentro da minha bolsa, incluindo o celular. Vá entender...

Já no lado de dentro do banco (o que era mesmo que eu tinha ido fazer lá?) tentei abrir o meu Palm Desktop. Acess Denied... Esquece. Fui catar minhas bugigangas tecnológicas pessoais. Meu Deus e se eu “drag and drop” para o lixo com esse guarda? Será que funcionava? Ainda bem que eu não podia. Menos uma assassina no mundo. É, ia ficar meio estranha essa nova modalidade de crime cibernético.

Bom. Parei no meio da agência tentando ver onde estava a barra de menu. As barrinhas carregavam lentamente. Mau sinal: havia 18 pessoas na fila. Esse download vai demorar, pensei. Podia ler algo no Uol ou no Globo ON. Acess denied, Rizzo... Você está numa agência de banco, de “carne e tijolo”. Lembra? Não estava fácil. Back to the past. Em pleno futuro.

Fui para a fila. Meu Deus! Elas ainda existem! Eu tinha esquecido disso. Achei que elas tinham estourado e sumido junto com a bolha e com as dezenas de pontocom em 2000. Nada. Estavam lá. Mas, ontem mesmo fiz umas 4 operações no Itaú Banking Line e não tinha ninguém na minha frente! Quer dizer, até tinha... não era bem alguém... mas era o meu monitor. E não tinha que esperar... Bem deixa para lá.

Também tinha esquecido essa história de ficar revezando uma perna e outra para agüentar a espera na fila. O sapato aperta o pé, que coisa indesejável! Mas pé é necessário... Estava ali se provando... Bem, esquece. Lembrei que fiz um doc e não tinha doído o meu pé. Ontem claro. Estava sentada. No meu escritório. Que coisa esquisita esta diferença. Estou tentando fazer a mesma coisa e parece que acordei no passado!

Mas, esquisito mesmo era a fila do lado, menor, cheia do pessoal da Melhor Idade. Ela andava tão lento quanto a minha. Pensei em abrir um browser para cada um. Deu vontade de oferecer Login e Senha para uma senhora com carinha cansada. Quantas dores dos mais velhos não iríamos poupar? Clique e envie, clique e envie. Um browser para cada um. Além disso, certamente, evitaria um certo constrangimento. Afinal, a velhice, em algumas situações, constrange as pessoas. Um dos 18 à minha frente era uma senhora, seguramente, acima de 60 anos. Mas estava na minha (quer, dizer, do banco de “carne e tijolo”) fila. Ir na fila ao lado era assinar a carteira de Melhor Idade e, bem, isso nem sempre é muito fácil... Podia ter uma barra de Acesso Rápido para eles todos e uma entrada criptografada para os mais “envergonhados”. O fato é que aquela fila não merecia isso. Não merecia ter tanta gente vivida, com tanta sabedoria sobre os ombros, trocando de perna a todo instante para revezar a dor no pé... ah, meu Deus, Dê-lhes Browsers...

O tempo passava. Pensava no meu trabalho. Se eu pudesse abrir o Powerpoint, já ia adiantando aquele trabalho... Não dá, na vida de “carne e tijolo” não dá para ser simultâneo. Mesmo se o time down é lento na fila, tudo o que você pode fazer é ver os banners na parede. Mas não dá nem para clicar com o botão direito e, num mágico “Open Link in New Window”, ficar sabendo quais são as novas da lei para a Previdência Privada! Tenho uma. Quero saber! Mas não dá para clicar. Olhei para a gerente num canto da sala. Ela poderia me explicar. De repente ela é o pop up que eu preciso... mas... e a cara do pessoal da fila quando eu voltar? Pensei em clicar em Ajuda, lá em cima na barra... Bem...deixa pra lá.

Cliquei e cliquei... quer dizer, andei e andei até chegar na minha vez de ser atendida. Tenho que falar com a moça do caixa? Tenho. Tenho que informar agência e conta onde quero depositar o dinheiro. Mas eu já tenho isso cadastrado entre as minhas operações de rotina! Mas, claro, não estavam disponíveis ali. Digitei, quer dizer, escrevi, num papel. Copy e paste para ela. Por falar nisso, cadê o meu nome lá em cima do menu? “Bom dia, Risoletta Miranda, este é o seu acesso de número 982”. Esquece, pensar nisso não ia mudar minha vida naquele lugar. Aliás, alguém tinha um perfume forte, na fila, comecei a espirrar... Ai meu Deus, cadê o meu browser?

Saí da agência olhando para o guarda da giratória em flash e para o ícone de Trash... Combinavam tanto... Deixa para lá. O dia continuava quente, mas estava bonito. Gente agitada, cheiro de comida. Que coisa boa a hora do almoço. Que bom sentar em um restaurante, pedir um bom prato, almoçar, ouvir gente, ver gente... Pois é, ontem eu descobri que tem coisas que só fazem sentido diante de uma tela de computador. E a gente só está começando a aprender a ver as notáveis diferenças desse Admirável Mundo Novo. Se você chegou até aqui, preciso lhe dizer que não sou Nerd, não varo madrugadas no Orkut e sequer uso em demasia o MSN. Eu apenas aprendi a colocar a internet na minha vida de uma maneira que me ajuda e viver melhor. Posso apostar que isso faz melhor pela qualidade de vida do que o tratado de Kioto... Pelos menos sem a assinatura do Bush.

(*) Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management -, usado como metodologia de trabalho pela Addcomm.rizzo@addcomm.com.br

29 julho 2006

Nissan - Campanha Muito Prazer


Claro que você conhece a Nissan. Mas já conhece a última campanha da empresa? Se não conhece, não deixe de ver no site o filme da Campanha chamada "Muito Prazer" - www.nissan.com.br. Aproveite e deixe uma opinião sobre o filme! Na Addcomm (www.addcomm.com.br) a conta Nissan é atendida por Mariana Werneck como Supervisora de Contas; Thadeu Avila e Cristina Carnaval, ambos também da equipe do atendimento. A equipe de Criação é comandada por Bernardo Annechino.

24 julho 2006

Onde estão minhas coisas?

Por Risoletta Miranda (*)

É hora do “rush” no meu Inbox! 300 mensagens por dia e pelo menos umas 3 dúzias de decisões importantes que tomo em cima do que passa por ali. No hábito já natural de selecionar a partir do prioritário para o spam, em grau de importância, entra na minha linha de visão o email de um amigo querido com quem sempre troco informações sobre o futuro. O Célio veio ao mundo para fazer coisas boas. É uma daquelas pessoas de bom olhar, boa alma e inteligência acima da média. Muita acima. Algumas vezes ele me escreve sobre assuntos que poderiam, certamente, recomendá-lo para um hospital psiquiátrico (risos). Mas é nessas provocações que está o grande talento do Célio. Ele é um visionário. Está sempre sendo cutucado por alguma “alma” do futuro, que lhe questiona e ele se questiona. E, graças a Deus, ele acaba me questionando também. Daí, o meu amigo Célio tem sido, nos últimos tempos um dos meus parceiros visionários. Toda vez que um email dele bate no meu Inbox, sendo ou não hora do “rush” do spam, eu páro para ler. Ali certamente tem “provocação” da boa.

Nesta semana ele me jogou numa discussão que está apenas começando conceitualmente. Sociologicamente se fala pouco. Até porque não tem muito sociólogo prestando tanta atenção assim na internet. Antropologicamente também não... Mas somos (eu e o Célio) exemplares corretos da categoria dos “diluidores” - que segundo o grande Ezra Pound, têm mesmo essa função de pegar o conhecimento fundamental da humanidade e transformá-lo em discussão mais “corriqueira”. Por isso, aceitei a provacação. Mas o que me questiona o Célio desta vez? Desta vez diz ele:
“Rizzo,
Acho que há um novo assunto que pede a sua atenção.
Estamos vivendo uma grande mudança de paradigma, sobre a noção de ser, saber, ter e possuir. Com a invasão dos produtos online para desktop no mercado (widgets), ter já não significa mais possuir. A cada dia, a noção de "posse" se dissocia do contato físico, da proximidade, se distanciando do usuário. Num mundo onde "ter" é na verdade "saber", quais as implicações psicológicas para os usuários de serviços online ?

Seja pelo uso de serviços remotos como webmails, comunidades virtuais (orkuts, etc), celulares, palms ou outros dispositivos móveis, abrimos mão da posse física das coisas do nosso dia-à-dia, para torná-las comuns aos usuários da rede. Delegamos nossos interesses em troca de agilidade e alcance. O impacto psicológico, moral e funcional deste novo movimento ainda não pode ser mensurado devido a sua subjetividade, mas certamente provocará grandes mudanças na forma de pensar e no comportamento dos consumidores na web.

A pergunta é: Onde estão as minhas "coisas" ? “

Fim de email do Célio. Final com pergunta instigante que fica martelando na minha cabeça. O quanto já se falou (e gente que não é simples mortal diluitdor como eu) nos limites e nas características do Público e do Privado? Diante da TV, dos Big Brother da Vida, dos paparazzi e de todas as Comédias da Vida Privada, muitos já discutiram sobre essa noção do que é só meu e do que posso ou devo (ou sou obrigada) a dividir com a minha comunidade?

O que a web está fazendo, a gente sabe, é colocar mais fogo pesado nessa discussão. Verdadeiramente, em pouco tempo e de maneira inexorável para o futuro, os formatos para adquirir conhecimento, se relacionar, se comunicar e “andar” de um lado para o outro na rede também estará “reescrevendo” a fronteira da privacidade diante do sentido do coletivo. E, quem sabe, deve criar novas definições como o “privado público” (o que são Orkut e os blogs senão exatamente isto? ).

Mas porque o novo “privado público” dos blogs e comunidades seria diferente daquele dos BBB e dos paparazzi? Fundamentalmente, na minha opinião, porque pela web vamos por vontade própria, sem pressão ou condição de terceiros. Vamos por uma necessidade exarcerbada neste início de milênio, que nos leva a focar em participar de algo que consideramos bom para sermos reconhecidos como pessoas especiais e “mundiais”. Descobrimos como é fácil (e agradável) ser “celebridade” em tempo real, para uma platéia de amigos íntimos “desconhecidos”, no sentido de que eles lêem nossos blogs e tudo sabem sobre a gente mas não privam de fato de todas nossas personas. São amigos virtualmente por 24 horas mas são ilustres desconhecidos pelas mesmas 24 horas porque na rede está a minha privacidade desejada (verdadeira ou recriada ) mas não é certamente tudo o que sou. Não?.

Um exemplo? Recentemente vi uma amiga entrar pela primeira vez no Orkut. Lá foi ela, virgem de web, olhar os perfis de seu casal de filhos (um garoto de 11 anos e uma adolescente de 16). Meia hora depois o que havia diante do computador (eu estava junto) não era uma mãe qualquer. Era a mãe que, à moda web, tinha acabado de descobrir que seus filhos (suas “coisas” , afinal) eram inimagináveis, para ela, pessoas.
O garoto colocou no perfil que tinha 18 anos, citou versos de Clarice Lispector e deixou um rastro de sua personalidade “desenhada” em cada uma das comunidades que aderiu: odeio acordar cedo, vascaínos unidos,
Quem não cola, ñ sai da escola; Eu Odeio Dormir Cedo!; Eu odeio azeitona!; Pitty na veia, pagode cadeia; TENHO MEDO DO PLANTÃO DA GLOBO; Beijo bom é beijo demorado; Curta a vida pq a vida é curta; A Globo tá me perdendo!!!; Eu ando Em ksa sem Motivo; Antes do Velox eu estudava!!!; Minha mãe grita p/ caramba; Minha timidez acaba na net; Cala a boca.. e beija logo.

A mesma coisa no caso da adolescente que também “cresceu” a idade para 19 anos e desenhou um perfil baseado na Pitty, no amor pelo Kaká e em outras comunidades como:
Durmo com meu celular do lado; Não vivo fora do meu quarto .. ; Choppadas RJ; Amigo sincero beija na boca.; Eu sou estressado(a); Mulheres odiadas por namoradas; Eu quero te roubar pra mim ...; Tudo que é proibido é+gostoso!; Tô te querendo; Paz amor e 1 pouco d sacanagem; Eu adoro msgs de madrugada; Quero ganhar dinheiro DORMINDO; Amo MeninOs Com Cara De Bebê!; Quem não bebe não tem história; Todos fumam maconha, menos EU!; Kaka é o cara! ( Kaká 08 ); EU TENHO UM AMOR PROIBIDO; Eu Sou FáCiL Pra QueM Eu QueRo

Eram, definitivamente, “novos” filhos. Era, definitvamente, uma nova mãe. E agora? Isto está público ou era privado? A própria mãe se sentia “revelada” demais através dos filhos ali naquela comunidade. E depois: o quanto falar com eles sobre isto? Falar seria invadir a privacidade deles naquele mundo? Mas aquele mundo era, afinal, público ou privado? Então toda a web sabia como eles eram (ou parte deles) e ela não sabia? Mas não é assim que acontece com os filhos? Mas, espera aí, isso é web... isto é para muuuuiiitooo mais gente. E gente que sequer eles viram na vida....

Não sou psicóloga e só pude recomendar à minha amiga que tivesse cuidado ao abordar os filhos com os detalhes daqueles perfis! Até porque os filhos que ela conhecia fora da web era exatamente um outro pedaço que completava os do Orkut. O que precisava fazer sentido era outra coisa: estávamos diante de uma nova noção de compartilhamento de informação. E nunca a expressão “filhos do mundo” fez tanto sentido. Estamos cada vez mais assim. Filhos do mundo, amigos de amigos dos amigos de nossos amigos. É... famosos networks. Filhos de networks. E nossas “coisas”, Célio, onde estão? Sei lá... como você mesmo também se pergunta... não sei direito onde estão. O que sei é que não estão mais apenas com a gente! E também não me sinto confortável para dizer se isto é uma boa ou má sensação. O que sei é que é inexorável. É que é só a ponta do iceberg. Isto tudo me dá uma curiosidade... ;-)


Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management -, usado como metodologia de trabalho pela Addcomm.
rizzo@addcomm.com.br

19 julho 2006

Xterra Ecotrip no ar e na estrada!

Gosta de lindos carros? Gosta de aventura? Desempenho? Tecnologia? Beleza e um bom site mostrando isso tudo? Então.. nós também gostamos disso e toda a equipe Addcomm está feliz com o novo site que fizemos para o cliente Nissan. Xterra Ecotrip - http://www.xterraecotrip.com.br.