22 janeiro 2009

Campus Party #3 - Painel sobre Mídias Sociais nas Corporações

O painel sobre Mídias Sociais nas Corporações foi composto por Roberto Machado (DoceShop), Oswaldo Gouvêa de Oliveira Neto (Peabirus), Stelleo Tolda (Mercado Livre) e Marcelo Vitorino (Amélias). O moderador foi Fábio Seixas (Camiseteria).

Os participantes começaram o painel falando do tamanho da internet em São Paulo, que corresponde a 19% do país, e o soltaram a seguinte pergunta:

Fazer um site em formato de rede social é dar liberdade pro usuário?

Para os participantes, toda informação, por mais complexa que seja, renova confiança pro usuário. O que a agência precisa é ter um contato anterior com o cliente, explicar o que são as mídias sociais, de que elas tratam e o tipo de retorno que isso gera.

Um dos problemas discutidos no painel foi sobre a liberdade do usuário. Por exemplo, no twitter o usuário é totalmente livre, pode falar o que quiser. O problema de confiar nesse tipo de mídia social é que as pessoas não estão acostumadas com a liberdade que ela oferece, esquecem que quando criticam uma empresa ou um representante dela estão prejudicando centenas de pais de família e de pessoas que necessitam daquele emprego.

Para interagir em mídias sociais, o responsável pelas ações deve se preocupar em saber interagir com os diferentes grupos sociais que ali estão. Para cada um deles deve-se desenvolver uma linguagem diferente, não para ser dita, e sim para ser interagida. Ou seja, deve-se agir como integrante da mídia social e não como um gerador de mídia.

Outra coisa discutida foi a participação na informação, já que não podemos apenas distribuí-la sem participar. Por isso devemos monitorar os grupos sociais que interessam (o público-alvo) e desenvolver cada estratégia separadamente. O consumidor deve ser escutado até o fim.

Um dos fenômenos da liberdade é a utilização do Orkut para fins comerciais. Como o usuário passa bastante tempo nas redes sociais, surgem usuários do tipo "comercial" que, em vez de apenas criarem comunidades ou redes sociais isoladas, criam perfis das empresas que ele representa, o que torna-se bastante incômodo para os demais.

Sobre o controle do mundo corporativo nas plataformas de mídias sociais, os participantes falaram que era impossível controlar. As empresas precisam se habituar a trabalhar voltadas para as redes sociais, para o público, sem se incomodar com a liberdade que ele tem.

Para fechar, eles falaram sobre o case Obama, que desenvolveu a estrutura da campanha política mais importante do mundo na internet. Apresentando um custo baixo, por só utilizar redes gratuitas (flickr, blog, twitter, entre outras) que atingiam o seu público-alvo, ele desenvolveu um relacionamento direto com o consumidor e criou uma dinâmica nova de política.

Agora nós perguntamos: o que é a liberdade pro usuário? É uma rede social? É um blog? Respondam nos comentários ou para o nosso twitter: @addcomm !!




::adellearaujo

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