27 dezembro 2006
Um lugar para ficar em 2007
E é fácil entender. Nós somos tão “aderentes” quando “descolados”. Tão atentos quanto distraídos. Não se previa a força das comunidades e do You Tube do jeito que aconteceram. Ainda assim eles deram sinais claros que seriam algo diferente. Foram um estupor! O que é preciso olhar agora – ou mesmo fundamental – é o quanto isto muda nossas “relações de força” com as marcas, as empresas, a mídia e, no plano pessoal, com nossa individualidade.
Individualismo ou colaboração? Colaboração ou voluntariado? Público é privado? Privado é voluntarismo? Onde estão minhas coisas? Com quem? A quem elas influenciam? Influenciam? Qual a profundidade das minhas relações virtuais e o quanto elas são parte da minha vida? Não são poucas as perguntas e as respostas não são fáceis ou tão “à mão”. Consumir informação na era e nos formatos da internet nos trouxe um ser humano rascunhado sobre um cenário de imensa complexidade. Eu me sinto atônita diante disso. Não é uma surpresa imobilizadora. Ao contrário. É instigante. Mas não posso negar seu caráter perturbador. Muitas vezes me surpreendo com um certo “gelo” percorrendo minha espinha dorsal ao pensar em como minha intimidade exposta pode me trazer desconforto. E, ao contrário, o quanto isto pode satisfazer meu ego, meus desejos de colaboração, minhas necessidades de aprendizado contínuo.
Perplexidades à parte o fato é que a nossa história de 2007, com a internet, continuará a ser tão intensa, valiosa e questionadora quanto vem sendo nestes mais de 10 anos que a rede se apresentou à nossa vida. São certamente anos - em formato de séculos -, passados a toque de bytes e que não nos tem dado o tempo adequado para sequer digerir. Mas, afinal, para que digerir? E digerir de que maneira? Lembro, a bordo de tantas perguntas que me “assaltam” agora, de uma entrevista que li outro dia com um artista plástico onde se perguntava a ele o que queria dizer determinado quadro ou a sua obra de uma maneira geral. A resposta dele era tão simples quanto desconcertante: “não faço quadros para dar respostas e sim para fazer perguntas”.
Então isto poderia ser aplicado ao que temos absorvido (ou não) de mudanças com a web. Aprendemos, fundamentalmente, que viver ao sabor de perguntas pode ser tão enriquecedor quanto o porto seguro das respostas. Até porque as perguntas têm sido não apenas em maior número mas também em qualidade diferenciada e inovadora. Verei meus filmes e clips prediletos direto no You Tube? Ou a TV Digital vai afinal achar um lugar nesse espaço? Os leitores de jornais estão mesmo, como se diz por aí, literalmente, morrendo? Ou estão apenas indo para um canto muito especial? A mobilidade nos deixa mais estressados ou nos coloca mais bem preparados e com melhor tempo de reação em nossas empresas e na vida profissional? Tanta informação é sufocante ou a Biblioteca de Alexandria era, proporcionalmente, a mesma coisa?
Como o artista citado, não tenho respostas. Por enquanto – e durante muito tempo – acho que estarei mais confortável do lado das perguntas porque elas têm me mantido intensa. Um estado de espírito e de “estar” que gosto mais. E isso tem me permitido usufruir com um prazer “de era de internet” das pequenas descobertas do dia-a-dia. Exemplo? Encomendar e receber todos os meus presentes de natal sem ter que arrebentar os pés nos shoppings lotados de gente. Pena que o tele-transporte ainda seja algo distante da realidade em dias de caos aéreo. Mas pelo menos os amigos estavam ali, bem conectados com a gente e independente da companhia aérea e dos controladores de vôo. ;-))) Peço apenas que não apareçam os controladores na internet.
Que venha, pois, 2007 ;-))
Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management – Addcomm.
rizzo@addcomm.com.br
Coluna originalmente escrita para o Portal IDG Now (www.idgnow.com.br)
14 dezembro 2006
Addyear
07 dezembro 2006
Amigo Oculto com as Caixas de Natal!

29 novembro 2006
22 novembro 2006
A Addcomm e a Filial na Ilha do Marajó !

Esta é a realidade de uma geração de gestores que vive sob a cultura da internet e do que a tecnologia tem nos proporcionado nos últimos anos, definindo um novo comportamento diante do trabalho. É o que estou chamando não mais de home office ou trabalho remoto e sim de “mobile work”. É um rumo de comportamento que desmonta essa história de que workholics são infelizes, stressados e pressionados. Na verdade, os workholics podem até ser assim, mas os “loveholics” estão longe disso.
A foto aí de cima - onde apareço com a minha utilíssima LifeDrive (mobile manager da Palm com acesso à internet, email e capaz de abrir documentos de todos os tipos, dos pdf’s ao powerpoint) é na praia de Araruna – prova disso. Um lugar que é uma tradução do paraíso recortado em um dos lados da Ilha do Marajó. Uma paisagem onde de um lado temos uma pequena parcela do Atlântico que já se mistura com o rio e dá gosto salôbro para sua água. E, de outro lado, a vegetação de mangue tentando impor sua natureza de ecossistema intacto. Parece um cenário de outro planeta com raízes no meio da praia aos poucos se tornando areia (vai de desintegrando) fustigada pelo mar que chega. Um mar que não é mar ainda. É rio que não é mais rio totalmente. Um movimento natural de convergência do meio-ambiente. Neste caso, felizmente, sem a interferência direta do homem.
O loveholic, como o nome diz, mais do que trabalha. Ele ama trabalhar. Eu sou assim. Mais do que me dignificar, como sempre se falou sobre uma das “leis” do trabalho, no meu caso, o trabalho vai além: me amplia como gente e como profissional. Estou sempre feliz quando trabalho. E as férias, que são um descanso absolutamente necessário e vital, para mim se transformaram numa agradável convergência de felicidades. Por isso a tal brincadeira da “Addcomm Marajó” é, conceitualmente, a mais pura realidade. Todos os dias, em poucos minutos de conexão - no meio deste autêntico paraíso - tenho falado com todas as lideranças do meu time no Rio e em São Paulo. Enquanto olho esse mundo de água, mar, sol e mangue - a harmonia perfeita em Araruna -, converso por celular ou por email e gerencio rapidamente os itens mais importantes da nossa agenda no Rio e em São Paulo com clientes e prospects.
Ontem mesmo, enquanto esperava a famosa revoada dos Guarás (pássaros da região que aparecem na foto abaixo) marquei 3 importantes reuniões de prospecção e uma palestra; encaminhei assuntos de quase todos os clientes com a Gerência de Atendimento e ainda estou monitorando uma grande concorrência da qual participamos. Uma horinha de trabalho. Trabalho? Como tratar isto assim de forma tão medíocre? Impossível: fiz tudo isso de frente para esse verdadeiro quadro mágico de guarás “trocando idéias” com búfalos. Depois desconectei o computador e a qualidade de vida estava ali mesmo: entre as conexões com a Addcomm matriz do Rio, a Addcomm filial de São Paulo e a recentíssima e virtualíssima filial do Marajó ;-))))
As possibilidades que a internet nos trouxe estão em nossas mãos e a decisão de como elas interferem positiva ou negativamente em nosso dia-a-dia é, certamente, uma decisão que tem a ver com a personalidade de cada um. No meu caso, quanto mais vejo minha empresa se transformar em uma “conexão” mais feliz eu fico, mais vontade de trabalhar eu tenho e mais tranquilas são minhas férias. E por isso tento sair de férias duas vezes ao ano. Quinze dias em cada semestre. Quem sabe um dia não saio todo bimestre ?
Enquanto a paisagem da Ilha do Marajó continua exuberante diante dos meus olhos penso em como terá sido possível ter sido feliz, antes, sem tecnologia? Não julgo os workaholics e muito menos os que preferem férias longe de assuntos do trabalho. Para empreededores, felizmente, o “Mobile Work” chegou e como a tecnologia é, historicamente, uma ciência em busca de respostas para dar soluções a problemas do homem, eu me sinto muito confortável nesta turma. Este jeito de trabalhar, conectado/desconectado e a possibilidade de ter por visão um paraíso ecológico, por exemplo, apostem, será o jeito do trabalhador do milênio que se inicia.
Bem, agora preciso fechar a Addcomm Marajó (ela abre e fecha umas 3 vezes ao dia, aqui na ilha). Em minutos vou para uma fazenda no coração do Marajó, comer queijo e carne de búfala e observar os guarás em seus ninhais. No final do dia espero ter boas notícias da tal concorrência quando conectar a LifeDrive! Se for uma boa notícia vou comemorar com um vinho importado (difícil achar por aqui... mas tem). Se não for uma boa notícia tenho como não ficar tão chateada porque nesta noite preciso me concentrar pois tem uma “focagem” em região de jacaré. E... bem... amanhã será outro dia aqui na filial Addcomm Marajó quando, novamente, teremos que continuar pensando em deixar clientes felizes, ganhar concorrências e, que coisa “chata”, ainda decidir se o almoço será em Araruna ou em Joanes... com essa natureza toda para “administrar”. Tem como ser infeliz? ;-)

Texto de Risoletta Miranda (sócia e Presidente da Addcomm)
14 novembro 2006
Site Addcomm é destaque!
06 novembro 2006
Addcomm faz site especial para Telemar

01 novembro 2006
Novo Trabalho e Gente Nova
28 outubro 2006
Aracruz no ar!

Murano: uma jóia no ar!


22 outubro 2006
Salão da Nissan na Web!

14 outubro 2006
Jubaton no DDR para as crianças

Sentidos na Comunicação
São dúvidas e respostas que hoje auxiliam as empresas a planejar suas ações de comunicação a alcançar suas metas. A pesquisa de mercado é uma forte ferramenta para isso. Mas como usá-la de forma a contribuir para isso e como não transformá-la em mais um documento perdido?
Antes vamos analisar algumas confirmações:
- antes o marketing e publicidade eram baseados nas funcionalidades dos produtos e serviços...é só ver propagandas antigas para comprovar isso. Hoje isso mudou estamos vivendo num mundo de comunicação emotiva, onde a propaganda tem um apelo muito mais emocional para capturar a atenção dos consumidores de forma mais sensorial.
- hoje existe muito pouca diferença entre os produtos, a similaridade é muito maior, portanto a escolha é muito difícil.
Vamos ver também, algumas perguntas:
- por que o consumidor escolhe a marca do concorrente e não a minha?
- por que alguém compraria uma garrafa de R$ 12 mil?
- por que a periferia do Rio de Janeiro gosta de ouvir música Funk e de São Paulo ouve outro tipo de música?
A etnografia era uma tendência e hoje é uma realidade. Etnografia? Pois é....a observação e as entrevistas detalhadas e feitas em profundidade são as armas que o estudo etnográfico realiza. Pensa que é fácil sair por aí fazendo perguntas e olhando as pessoas? Não é bem assim. A etnografia precisa ser feita por pessoas com experiência e visão aguçada, por exemplo: você vai à casa de alguns consumidores, que obviamente devem ter aceitado o convite a participar, para observar seus hábitos diários, gostos, compras feitas, locais de diversão, etc. Mas elas sabem que você está lá, portanto suas atitudes não são 100% reais, concorda? Eles vão querem aparecer bem vestidas, mais educadas e realizar ações mais aceitáveis. O pesquisador tem que saber diferenciar quais atitudes são mais reais e quais mais fantasiosas.
Outro assunto muito ligado à etnografia é a antropologia. Mas o que isso tem a ver com a comunicação? TUDO. Daí é que vamos absorver muitas informações para responder as perguntas feitas.
Vamos a outro ponto que está muito ligado a tudo isso que conversamos: LOVEMARK. Qual a sua lovemark? Apple, Harley Davison, BMW, Gucci, Zippo....essas são lovemarks de muitas pessoas. E essas grandes marcas não foram “compradas” pelos consumidores pela funcionalidade e sim apelo que a marca traz na sua cabeça. Emocional, sensorial...lembra?
Outro exemplo: quando você está andando num shopping e de repente sente cheiro de pipoca. O que você imediatamente pensa? Cinema, filme. Muitos estudos mostrar que o cheiro é um dos sentidos humanos com maior lembrança e importância na vida. Você sabia que o som que as motos da Harley Davison fazem ao andar é patenteado? Você sabia que as aeromoças e as aeronaves de uma companhia área americana tem seu próprio cheiro? Sensorial, emocional...tá começando a acreditar, né?
Daniel Gunji (Diretor de Novos Negócios - Addcomm)
07 outubro 2006
Talento Cream. Uma delícia no ar! E com Ipod!

A campanha faz parte da estratégia de lançamento do produto e tem peças sendo veiculadas na web! Na aprovação do cliente temos Karla Simonetti, gerente de produtos.
www.garoto.com.br é o lugar dessa delícia!
30 setembro 2006
Aracruz quer saber o Melhor Papel do Consumidor

A nova campanha on line tem banners em vários formatos e está sendo veiculada novamente em vários portais. Você pode ver e participar em www.aracruz.com.br/concurso. Ali os internautas interagem em um concurso cultural. Enviando uma mensagem de texto, uma foto ou um vídeo amador, todos podem participar, depois enviar viral para os amigos votarem no "seu bonito papel" (na segunda etapa) e aí concorrem a prêmios como computadores, câmeras digitais e kits.
Você pode ver os dois filmes da campanha institucional da Aracruz no youtube.
Copa: http://www.youtube.com/watch?v=Z6zFqAoUT8M
Pipa: http://www.youtube.com/watch?v=iW24HhwHE7I
18 setembro 2006
Siemens na Addcomm
17 setembro 2006
Mais e Mais Incluidos Digitais
O uso da Internet nos domicílios manteve forte crescimento em 2005, mostra a pesquisa. Segundo o levantamento, o porcentual de moradias com computador ligado à Internet subiu de 12,2% (6.324.420 moradias) em 2004 para 13,7% (7.244.685) em 2005.
Ou seja, 920,3 mil domicílios passaram a estar conectados à Internet no ano passado. Em 2001, ainda segundo a pesquisa, 8,6% dos domicílios dispunham de microcomputador com acesso à rede. O IBGE verificou também que, no total da população de 10 anos ou mais de idade, 21,0% acessaram a Internet em algum local (domicílio, local de trabalho, escola, centro de acesso gratuito ou pago, domicílio de outras pessoas ou qualquer outro local), por meio de microcomputador pelo menos uma vez em 2005. O porcentual é menor na região Nordeste (11,9%) e o maior no Sudeste (26,3%).
Considerando a população por idade, a pesquisa apurou que a utilização da Internet estava mais concentrada nos mais jovens. No grupo de 15 a 17 anos de idade, 33,9% acessaram a Internet e o porcentual foi declinando com o aumento da faixa de idade, atingindo 3,3% no grupo de pessoas com 60 anos ou mais de idade. A pesquisa mostra ainda que, quanto mais elevado era o nível de instrução, maior a proporção das pessoas com acesso à Internet.
Enquanto 2,5% das pessoas sem instrução ou com menos de quatro anos de estudo acessaram à Internet, no grupo com 15 anos ou mais de estudo este porcentual alcançou 76,2%.A proporção de pessoas que acessaram à Internet também foi crescente com o aumento da faixa de rendimento mensal domiciliar per capita. Na faixa dos sem rendimento até um quarto do salário mínimo per capita, o porcentual de pessoas que acessaram a Internet ficou em 3,3%, enquanto chegou a 69,5% na faixa de mais de cinco salários mínimos.
08 setembro 2006
A Métrica Perfeita
Depois dos anos “de vapor” os “anos de impacto no negócio” passaram a dominar a era pós 2000 da internet. Natural, como sabemos, que os cofres de investimentos para a web só se abrissem a partir daí diante de bons modelos de Retorno sobre investimento. Daí que mensurar a experiência do usuário na web se tornou mais vital do que nunca. E na verdade eu arrisco dizer que entender essa métrica está na origem de entender a que veio a própria internet em nossa vida.
Outro dia, depois de uma palestra, onde eu discorria sobre as semelhanças e diferenças de impacto de comunicação entre os meios “on e off line”, ouvi de uma diretora de uma grande empresa de painéis de rua: ”vejo que você falou que minha mídia é dispersa... como assim? Todos os dias passam diante do meu painel, na esquina da rua X com a rua Y, mais de 4 milhões de pessoas”... Fiquei pensando e me deu vontade de perguntar o que parecia óbvio demais depois da minha palestra: ” mas, afinal, dessas 4 milhões de pessoas, ele poderia provar – provar mesmo – quantos delas efetivamente viram aquele painel? “ Para usar como força de expressão eu poderia garantir que NENHUM. Grosso modo. Apenas pensei. Mas é o que acho.
Na web não apenas podemos comprovar uma interação de maneira muito completa como também de maneira muito complexa. Nossa experiência tem nos demonstrado que a métrica “perfeita” (para nós aquela que alcança o consumidor na plenitude da sua experiência no site ou em uma peça de veiculação como hotsite, banner, viral ou email marketing) necessariamente considera um grupo de variáveis controláveis e não controláveis. Esses fatores entram na análise do seu planejamento, estratégia e meta para dar um resultado mais do que matemático ao seu cliente. Nessa situação você pode indicar tendências. Fortes tendências de comportamento que ajudam a tomar decisões de comunicação e marketing. Tendências indicam futuro. São mais importantes que simples análises quantitativas.
E quais seriam esses fatores? Do lado dos controláveis podemos falar em planejamento claro, estratégia bem estudada, oferta adequada, intensa relevância para o target, segmentação, uso de aplicativos de tracking, base cadastrada limpa e consistente, lista não estressada, formatos criativos (não confundir com adivinhativos) de mídia on line, respeito à privacidade e frequência de contato, conceito e visual criativo inovador, servidor e banda adequados.
Dos não controláveis e que pesam, e muito, nessa equação, considere vidas estressadas, folders de spam que desviam sua mensagem sem que ela sequer seja aberta, falta de relevância, filho recém nascido, chefe na jugular, família em pé de guerra, filtros e firewalls da empresa, o Notes... qualquer item que se transforme numa barreira impedindo que sua mensagem chegue e sobre o qual você não tem a menor condição de atuar. Considerando que sobre isto não há remédio mesmo, fazendo a sua parte você já terá muita informação para achar uma métrica perfeita. E ela será aquela que conseguir demonstrar através de percentuais de exposição à mensagem, taxas de conversão e cliques – estudadas e analisadas no tempo - o quanto o que uma empresa quis dizer realmente chegou a quem ela queria falar.
Há, certamente, uma outra métrica perfeita. Esta, no entanto, é inalcançável para os simples mortais. Foi criada – usada - em 1300 e alguma coisa por um cara genioso e genial chamado Dante Alighieri. Chama-se “A Divina Comédia”. São mais de 100 versos escritos em “terza rima”, uma métrica perfeita que até hoje, séculos e séculos depois, não perdeu o frescor e a verdade. Tanto que deve ser a nossa fonte inspiradora para apresentar ROI’s convicentes aos nossos clientes. Campanha após campanha on line foco e busca da métrica perfeita! ;-)
Saiba mais sobre Dante:
http://www.stelle.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_Alighieri
(*) Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management – Addcomm.
07 setembro 2006
Qual o futuro do software do seu desktop ? e como ele afetará sua privacidade?
Esse assunto acima é "quente". Para saber mais sobre este artigo discutido por especialistas da universidade de Wharton vá até http://wharton.universia.net
29 agosto 2006
Addcomm em Seminário no Rio!
O evento será realizado no dia 19 de setembro no Teatro da UniverCidade e terá como palestrantes nomes como Riane Pontarelli, Diretora de Planejamento e Criação da Incentive House, Alberto Cerqueira Lima, Presidente da Copernicus Marketing Consulting no Brasil, Eliana Santa Rita, Sócia-diretora de operações da Rio360 Comunicação, Cláudio Henrique, Diretor de Conteúdo da Selulloid AG, e Risoletta Miranda, Sócia e Presidente da agência digital Addcomm.
Eles vão falar sobre como tirar o melhor proveito de ações de Marketing de Relacionamento, Promoção e Eventos, Marketing Digital, Conteúdo para Marcas, Case Skol e Retorno sobre Investimento em Marketing. As inscrições são feitas apenas pelo site www.mundodomarketing.com.br/2006/seminario.
22 agosto 2006
Olho nos sites de vídeo!
O número de internautas brasileiros ativos manteve-se em 13,4 milhões de pessoas, mesmo resultado do mês anterior e uma alta de 17% na comparação com o mesmo mês de 2005.
O tempo de navegação também ficou estável no mês. Mesmo assim, o Brasil manteve-se em primeiro lugar entre os países aferidos pela Nielsen/NetRatings em tempo de navegação em domicílio. Em média, os internautas brasileiros ficaram 20 horas e 39 minutos em casa na internet. O Japão chegou a 18 horas e 11 minutos e agora é segundo, seguido pelos Estados
Unidos, que tiveram 17 horas e 19 minutos. A França caiu para terceiro, com 15 horas 28 minutos. (Fonte: Globo On Line)
Clipping Addcomm
Aracruz começa campanha insitucional pelo Youtube. - 21/08/2006 - Ad News - SP (Cultura)
Aracruz começa campanha institucional pelo youtube - 21/08/2006 - Vox News - SP (Internet)
Aracruz no YouTube - 21/08/2006 - Ad Online - SC (Rapidinhas)
Evento no Rio traz cases de marketing - 21/08/2006 - Consumidor Moderno Online - SP (Agenda)
Seduza com Wellaton - 18/08/2006 - Ad Online - SC (Nacional)
Addcom cria site para a Wellaton. - 18/08/2006 - Ad News - SP (Internet)
Aracruz decide pôr comercial no You Tube antes da estréia no Fantástico - 18/08/2006 - CidadeBiz - SP (Advillage)
A Lana Esch - Approach Comunicação...18/08/2006 - Portal da Propaganda - SP (Real Time)
Realtime 18/08/2006 19:23A Lana Esch - Approach Comunicação acaba de nos informar que a Aracruz, produtora brasileira de celulose, está inovando em sua comunicação, pois neste domingo a empresa lança a segunda fase de sua campanha institucional exibindo o comercial, em primeira mão, no “site mais badalado do momento, o YouTube”. Duas horas depois, o filme será veiculado na mídia off line, em versão de 45 segundos, no intervalo do Fantástico. “A campanha on line foi criada pela Addcomm a partir da campanha off line da W/Brasil, que se chama 'Pipa'. A partir de segunda-feira, começa também a veiculação nos principais portais do País. No filme, uma pipa passeia pelo céu enquanto a locução explica que uma empresa que produz a celulose, matéria prima básica de fraldas, papel para desenho, gibis e pipas, não poderia deixar de se preocupar com o futuro das crianças. Prova disso são os 263 mil hectares de área plantada e os143 mil hectares de área preservada.”
20 agosto 2006
A Aracruz inicia hoje a segunda parte de sua campanha institucional. O filme "Pipa" inicia a campanha de maneira inédita para a empresa a partir do site You Tube (www.youtube.com).A campanha traz ainda a estratégia de mídia on line desenvolvida pela Addcomm e que será veiculada durante o próximo mês nos principais portais do Brasil, em vários formatos. O filme (clique acima para ver) fala dos grandes números e realizações econômicas e sociais da Aracruz. Além das peças on line a Addcomm desenvolveu para o cliente um hotsite especial onde também é possível ver o filme, baixar lindos wallpapers temáticos e ainda indicar (Marketing Viral) para um amigo. Clique e veja que filme bonito (criação W/Brasil). A aprovação de toda a campanha na Aracruz é feita por Karina Fiorezi e Luiz Fernando Brandão. Na Addcomm o atendimento é feito por Mariana Werneck e Thadeu Avila. A gerência de criação é de Bernardo Annechino. O Planejamento de Mídia é de Daniel Winter. Em breve a Aracruz estreará um novo portal totalmente concebido pela Addcomm. www.aracruz.com.br.
18 agosto 2006
Aracruz começa campanha insitucional pelo YouTube.
Duas horas depois o filme começará a ser veiculado na mídia off line, em versão de 45 segundos, no intervalo do Fantástico. A campanha on line foi criada pela Addcomm a partir da campanha off line da W/Brasil e se chama "Pipa". A partir de segunda-feira começa também a veiculação nos principais portais do país. No filme, uma pipa passeia pelo céu enquanto a locução explica que uma empresa que produz a celulose, matéria prima básica de fraldas, papel para desenho, gibis e pipas, não poderia deixar de se preocupar com o futuro das crianças. Prova disso são os 263 mil hectares de área plantada e os143 mil hectares de área preservada. Aguarde também aqui no Blog do Edgard para ver o filme em breve!
E a partir de segunda também, você pode visitar www.aracruz.com.br/campanha. O hotsite possui Wallpaper lindos, baseados no visual da campanha, o próprio filme e Marketing Viral.
Briga Eleitoral está boa na web!
A maior comunidade de um presidenciável no site internacional de relacionamentos é a do candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin. Até as 19h17m desta quinta-feira, eram 81.458 membros, quase o dobro dos usuários que integram a comunidade "Nós votamos Lula presidente", com 46.541 pessoas.
A senadora Heloísa Helena, do PSOL, está na cola do petista. Com 44.442, ela foi a candidata que mais cresceu nos últimos dias, um salto de quase 3 mil novas adesões desde a segunda-feira, quando a comunidade foi monitorada pela Reuters.
13 agosto 2006
A Varig do meu sonho voa. E vive.
Eu cresci e os sonhos vieram comigo. Voei de monomotor, bimotor, helicóptero, Brasília e até em um Búfalo da Aeronáutica. Mas a viagem dos meus sonhos eu voei em um airbus da Varig. Foi a viagem da minha vida. Rio - Frankfurt e de lá para Paris. Embarquei com o coração árido e triste e voltei apaixonada. A Varig tinha sido muito mais do que meus sonhos profetizavam. Ela tinha me levado para Paris. Para lá eu me apaixonar. Sem querer ela era um dos vértices de um belo triângulo amoroso.
Depois de tanta agonia de quebra, falência, fecha-não-fecha, a Varig foi comprada há 1 mês. Mas uma semana antes da compra, no epicentro dessa confusão, quando não se sabia se a Varig ia mesmo ser comprada ou que futuro incerto a esperava, eu estava em SP. Tinha um bilhete da Gol para voltar ao Rio. Olhei para aquele guichê vazio e lembrei do meu sonho de menina. Guardei o bilhete e fui ao guichet da Varig. Comprei um bilhete para a ponte do horário mais próximo. O avião decolou pontualmente com uns 15 passageiros. Eu não ia para Paris. Mas eu estava cumprindo um sonho de agora: a Varig estava voando. E se ela voava ela estava viva. E se ela estava viva tinha uma chance de continuar sonhando. E aí veio a boa sensação de que a Varig vai continuar levando muita gente para encontrar com seus sonhos. Estejam eles onde estiverem. (Rizzo)
10 agosto 2006
09 agosto 2006
Brasil 1 fecha projeto vitorioso

Na web o projeto alcançou mais de 1,5 milhão de visitantes com cerca de 16 milhões de Pageviews. A base de cadastrados no site Brasil ampliou em 117% e a promoção Torcida Brasil 1 foi um grande sucesso! Foi uma grande "navegada" que muito nos orgulhou!
Dias dos Pais na Garoto é Mundy!
Uma campanha baseada em email marketing e hotsite foi disparada hoje para a Garoto comemorar o Dia dos Pais com seus consumidores. O internauta pode ir ao endereço http://diadospais.garoto.com.br e lá criar um wallpaper com mensagem personalizada que é automaticamente inserida na imagem. Daí manda para que o seu pai possa decorar o computador. Com lindas imagens, discretamente "assinadas" pelo produto Mundy (que delícia!), a campanha será mais um sucesso da Garoto. Mais um gol para a equipe da Addcomm (clique nas imagens para vê-las ampliadas). Equipe:
Atendimento - Aline Duarte
Criação - André Xavier e Rodrigo Freire
Redação - Clara Baluz
Operações - Paulo Reis / Bruno Torres / Marcelo Vicente / Inajá
Quer falar com jovens? Esqueça a TV!
E mais.... A televisão, que já foi o eletrônico preferido dos jovens, não ficou nem na segunda colocação. Perdeu o posto para o celular, que teve a preferência de 21% dos entrevistados. Diante do PC, o passatempo principal da maioria (46% dos adolescentes e 49% dos jovens) tem sido ficar à frente do site de relacionamento MySpace.
Fonte: http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/m0093135.html
Softcorp entre as Melhores Info Exame

Segundo a Info Exame, em 2005, os negócios online das 50 maiores empresas de B2B somaram 62,3 bilhões de dólares, contra os 47,7 bilhões de dólares registrados no ano anterior.Como toda tecnologia nova, o e-commerce deve manter o crescimento acelerado até encontrar o ponto de estabilização. Para o instituto de pesquisas Forrester Research, a calmaria não deve acontecer antes de 2010.
Espaço para crescer mais é o que não falta ao comércio eletrônico no país - de uma população de 184 milhões, apenas 33 milhões usam a internet, segundo o Ibope/NetRatings. E dos internautas, só 16% compram online. (CLIQUE NAS IMAGENS PARA VÊ-LAS AMPLIADAS)

08 agosto 2006
Olho na Banda Larga
Segundo a coluna Conexão Global, do jornal O Globo, de hoje (http://oglobo.globo.com/jornal/colunas/novaeco.asp) chegaremos ao final deste ano com 4,1 milhões de brasileiros usando banda larga. Isso significaria uma taxa de penetração em torno de 2,3% da população e de 12,9% dos usuários totais da internet no país, com base de 31,8 milhões. Estima-se que em 2008 este número passe de 8 milhões de conectados em alta velocidade. Delícia para o criativos que têm que se virar sempre entre os poucos kb de formatos convencionais.
04 agosto 2006
Seduza com Wellaton!

www.seduzacomwellaton.com.br
03 agosto 2006
Cerveja pára de anunciar na TV e concentra verba na web
A decisão de sair da TV está em parte relacionada ao tamanho da verba de propaganda da cerveja, que seria pequena demais para um investimento significativo no meio. Por outro lado, a marca quer falar com os homens na faixa dos 30, parcela dos consumidores americanos que está assistindo menos a TV e passando mais tempo na web ou jogando videogame. Noticia do The Wall Street Journal, em inglês, em http://online.wsj.com/article/SB115456920635025338.html , somente para assinantes.
Fonte: BlueBus (www.bluebus.com.br)
02 agosto 2006
Comércio Eletrônico e Classe C alavancam Web
- Comércio eletrônico (sem considerar passagens, auto e site de leilão) chegou a 1,7 bi de vendas no semestre. No comparativo saiu de 700 mi para 1,7 bi. Previsão projetada para 2006: 4 bi de reais.
- Fatores do aumento: entrada da FNAC e Pernambucanas e... Classe C! Comprando bem. Isso mexeu em muita coisa pois dilui desde a renda do e-consumidor total até a própria escolaridade.
- Mulheres: aumentaram sua participação em 3 pontos percentuais em relação ao ano passado. Eram 41% e foram para 44%.
- Em 1 ano (final de junho 2005 até este mês) o número de compradores subiu de 4 mi para 5,7 mi. Expressivo.
- Considerando que o Ibope projeta 32 milhões de usuários totais na web brasileira, quem compra responde por 18%.
- Datas que vendem bem! Dia das Mães, Dia dos Namorados e, este ano , a "maledeta" Copa do Mundo. Vendeu muito eletro-eletrônico.
- Oba! Os cd's e dvd's pela primeira vez não lideram a lista dos mais vendidos. Desbancados pelos livros, jornais e revistas. E acompanhados de perto por vídeos, dvd's e eletrônicos em geral (deve ter muito mp3 player...)
- Saúde e Beleza é categoria forte. 7,9% das vendas. Está em 5o. lugar. É uma das que mais cresceu!
- Nesse caso de cosméticos os produtos mais comprados: shampoos e condicionadores, Hidratantes e Perfumes. 20% hoje de quem compra cosméticos já o faz pela web. Tem excelente espaço para crescer.
31 julho 2006
Navegando no passado em pleno 2006.
Acho internet revolucionária e sei que sou usuária pesada. Ok, sou internet dependente. Addict de carteirinha. Desde que descobri que podia fazer todas aquelas emissões de docs para a minha mãe, lá em Belém, sentadinha na minha sala, a hora que quisesse. Claro, compro CD, DVD, ar condicionado, televisão, camisa do Botafogo, tênis....Flores. Nossa, já mandei flores para tantos amigos em tantos aniversários! E quantos livros! Aos montes. Até vinho. Ia esquecendo: anti-mofo para atacar uma colônia instalada na minha casa. Imposto de renda? Todos nos últimos 4 anos. Assinaturas de revistas, meu inseparável MUVO Creative (player de MP3, comprado de uma loja online de Minas) e pesquisas/papers... Ihhhh, a perder de vista. Um sorvedouro do meu salário. Nada que eu, anos antes da internet, não fizesse também. Ou seja, não estou me confessando perdulária. Estou me “demonstrando” consumidora on line.
Pois é, viram que nem citei os bancos direito? Pois faz 5 anos que eu não pisava em uma internet banking de um banco. Quero dizer, em uma agência de um banco. Mas tive que ir. Por uma daquelas coisas que você acha que não merece, a tal operação só podia ser feita na “boca do caixa”. Que coisa chula... “boca do caixa”...
Primeiro problema, onde tinha mesmo uma agência do Bradesco mais perto? Olhei para um lado e outro da rua e tentei digitar Google... não funcionou, claro. Era memória (minha) cache. Respirei fundo e vi que o verão estava insuportavelmente abafado nas suas 11 horas da manhã. Tentei Undo. Não deu, claro. Eu continuava em pé no meio da rua.
Cadê o ar condicionado da minha sala, pensei? Faltava o Google, faltava o ar geladinho e tentei de novo: talvez se eu digitar a url direto no browser? Não, isso também não dava. Tinha um guarda na esquina do browser, quero dizer, na esquina da rua. Perguntei a ele. Solícito, me falou de 4 quadras para a frente. Sol quente? Quatro quadras? Ok. Mas eu já tinha ido na academia naquele dia... Não dá para abrir outro browser e, pronto, estar na agência? Não, não dá. Então lá fui eu.
Nos últimos 4 anos não lembro de ter ido a um banco com tanto calor... Aliás, não lembro de ter ido a um banco assim...Bem... Cheguei na porta giratória. Olho para ver se acho o campo de login e senha. Nada, claro. Nessa “welcome page” tinha só a porta giratória. Deve ter sido feita em flash, pensei. Sim, porque demorava a carregar, que dizer, girar: quando cliquei... quer dizer... entrei... ela travou. Pensei em dar refresh, reload... Não deu tempo. Um guarda se aproximou de mim e perguntou se eu tinha chaves ou outros metais na bolsa.
Olhei para ele, me deu vontade de clicar em “Back” lá na barra de navegação mas não tinha como. O jeito era falar com o cara. Quando foi mesmo a última vez que me obrigaram a falar com alguém em um banco? Ah, sim, há quatro anos.
Respondi que sim, que tinha muito metal na minha bolsa. Ele pediu para eu colocar tudo numa caixinha transparente ao lado da porta giratória. Pensei comigo: se tem ladrão olhando pelo vidro, danou-se, vou ser assaltada na saída... Comecei a suar frio e a tirar: Palm (Life Drive), 3 chaveiros lotados de chaves, o meu Mp3 player MUVO, o meu notebook Vaio PCG TR2A que é uma sétima maravilha da portabilidade... Quando ia pegar o meu canivete suíço de inox o cara disse que bastava. Procurei o botão “Deletar Guarda” e não achei. Vai ver sumiu no último projeto de Usabilidade ;-))
Recue 3 cliques, por favor, disse o guarda. Eu perguntei: o quê? Recue 3 passos por favor, para a porta destravar, repetiu. Eu tinha ouvido errado, claro. Recuei. A porta destravou a despeito de todos os outros metais que ainda estavam dentro da minha bolsa, incluindo o celular. Vá entender...
Já no lado de dentro do banco (o que era mesmo que eu tinha ido fazer lá?) tentei abrir o meu Palm Desktop. Acess Denied... Esquece. Fui catar minhas bugigangas tecnológicas pessoais. Meu Deus e se eu “drag and drop” para o lixo com esse guarda? Será que funcionava? Ainda bem que eu não podia. Menos uma assassina no mundo. É, ia ficar meio estranha essa nova modalidade de crime cibernético.
Bom. Parei no meio da agência tentando ver onde estava a barra de menu. As barrinhas carregavam lentamente. Mau sinal: havia 18 pessoas na fila. Esse download vai demorar, pensei. Podia ler algo no Uol ou no Globo ON. Acess denied, Rizzo... Você está numa agência de banco, de “carne e tijolo”. Lembra? Não estava fácil. Back to the past. Em pleno futuro.
Fui para a fila. Meu Deus! Elas ainda existem! Eu tinha esquecido disso. Achei que elas tinham estourado e sumido junto com a bolha e com as dezenas de pontocom em 2000. Nada. Estavam lá. Mas, ontem mesmo fiz umas 4 operações no Itaú Banking Line e não tinha ninguém na minha frente! Quer dizer, até tinha... não era bem alguém... mas era o meu monitor. E não tinha que esperar... Bem deixa para lá.
Também tinha esquecido essa história de ficar revezando uma perna e outra para agüentar a espera na fila. O sapato aperta o pé, que coisa indesejável! Mas pé é necessário... Estava ali se provando... Bem, esquece. Lembrei que fiz um doc e não tinha doído o meu pé. Ontem claro. Estava sentada. No meu escritório. Que coisa esquisita esta diferença. Estou tentando fazer a mesma coisa e parece que acordei no passado!
Mas, esquisito mesmo era a fila do lado, menor, cheia do pessoal da Melhor Idade. Ela andava tão lento quanto a minha. Pensei em abrir um browser para cada um. Deu vontade de oferecer Login e Senha para uma senhora com carinha cansada. Quantas dores dos mais velhos não iríamos poupar? Clique e envie, clique e envie. Um browser para cada um. Além disso, certamente, evitaria um certo constrangimento. Afinal, a velhice, em algumas situações, constrange as pessoas. Um dos 18 à minha frente era uma senhora, seguramente, acima de 60 anos. Mas estava na minha (quer, dizer, do banco de “carne e tijolo”) fila. Ir na fila ao lado era assinar a carteira de Melhor Idade e, bem, isso nem sempre é muito fácil... Podia ter uma barra de Acesso Rápido para eles todos e uma entrada criptografada para os mais “envergonhados”. O fato é que aquela fila não merecia isso. Não merecia ter tanta gente vivida, com tanta sabedoria sobre os ombros, trocando de perna a todo instante para revezar a dor no pé... ah, meu Deus, Dê-lhes Browsers...
O tempo passava. Pensava no meu trabalho. Se eu pudesse abrir o Powerpoint, já ia adiantando aquele trabalho... Não dá, na vida de “carne e tijolo” não dá para ser simultâneo. Mesmo se o time down é lento na fila, tudo o que você pode fazer é ver os banners na parede. Mas não dá nem para clicar com o botão direito e, num mágico “Open Link in New Window”, ficar sabendo quais são as novas da lei para a Previdência Privada! Tenho uma. Quero saber! Mas não dá para clicar. Olhei para a gerente num canto da sala. Ela poderia me explicar. De repente ela é o pop up que eu preciso... mas... e a cara do pessoal da fila quando eu voltar? Pensei em clicar em Ajuda, lá em cima na barra... Bem...deixa pra lá.
Cliquei e cliquei... quer dizer, andei e andei até chegar na minha vez de ser atendida. Tenho que falar com a moça do caixa? Tenho. Tenho que informar agência e conta onde quero depositar o dinheiro. Mas eu já tenho isso cadastrado entre as minhas operações de rotina! Mas, claro, não estavam disponíveis ali. Digitei, quer dizer, escrevi, num papel. Copy e paste para ela. Por falar nisso, cadê o meu nome lá em cima do menu? “Bom dia, Risoletta Miranda, este é o seu acesso de número 982”. Esquece, pensar nisso não ia mudar minha vida naquele lugar. Aliás, alguém tinha um perfume forte, na fila, comecei a espirrar... Ai meu Deus, cadê o meu browser?
Saí da agência olhando para o guarda da giratória em flash e para o ícone de Trash... Combinavam tanto... Deixa para lá. O dia continuava quente, mas estava bonito. Gente agitada, cheiro de comida. Que coisa boa a hora do almoço. Que bom sentar em um restaurante, pedir um bom prato, almoçar, ouvir gente, ver gente... Pois é, ontem eu descobri que tem coisas que só fazem sentido diante de uma tela de computador. E a gente só está começando a aprender a ver as notáveis diferenças desse Admirável Mundo Novo. Se você chegou até aqui, preciso lhe dizer que não sou Nerd, não varo madrugadas no Orkut e sequer uso em demasia o MSN. Eu apenas aprendi a colocar a internet na minha vida de uma maneira que me ajuda e viver melhor. Posso apostar que isso faz melhor pela qualidade de vida do que o tratado de Kioto... Pelos menos sem a assinatura do Bush.
(*) Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management -, usado como metodologia de trabalho pela Addcomm.rizzo@addcomm.com.br
29 julho 2006
Nissan - Campanha Muito Prazer

Claro que você conhece a Nissan. Mas já conhece a última campanha da empresa? Se não conhece, não deixe de ver no site o filme da Campanha chamada "Muito Prazer" - www.nissan.com.br. Aproveite e deixe uma opinião sobre o filme! Na Addcomm (www.addcomm.com.br) a conta Nissan é atendida por Mariana Werneck como Supervisora de Contas; Thadeu Avila e Cristina Carnaval, ambos também da equipe do atendimento. A equipe de Criação é comandada por Bernardo Annechino.

24 julho 2006
Onde estão minhas coisas?
É hora do “rush” no meu Inbox! 300 mensagens por dia e pelo menos umas 3 dúzias de decisões importantes que tomo em cima do que passa por ali. No hábito já natural de selecionar a partir do prioritário para o spam, em grau de importância, entra na minha linha de visão o email de um amigo querido com quem sempre troco informações sobre o futuro. O Célio veio ao mundo para fazer coisas boas. É uma daquelas pessoas de bom olhar, boa alma e inteligência acima da média. Muita acima. Algumas vezes ele me escreve sobre assuntos que poderiam, certamente, recomendá-lo para um hospital psiquiátrico (risos). Mas é nessas provocações que está o grande talento do Célio. Ele é um visionário. Está sempre sendo cutucado por alguma “alma” do futuro, que lhe questiona e ele se questiona. E, graças a Deus, ele acaba me questionando também. Daí, o meu amigo Célio tem sido, nos últimos tempos um dos meus parceiros visionários. Toda vez que um email dele bate no meu Inbox, sendo ou não hora do “rush” do spam, eu páro para ler. Ali certamente tem “provocação” da boa.
Nesta semana ele me jogou numa discussão que está apenas começando conceitualmente. Sociologicamente se fala pouco. Até porque não tem muito sociólogo prestando tanta atenção assim na internet. Antropologicamente também não... Mas somos (eu e o Célio) exemplares corretos da categoria dos “diluidores” - que segundo o grande Ezra Pound, têm mesmo essa função de pegar o conhecimento fundamental da humanidade e transformá-lo em discussão mais “corriqueira”. Por isso, aceitei a provacação. Mas o que me questiona o Célio desta vez? Desta vez diz ele:
“Rizzo,
Acho que há um novo assunto que pede a sua atenção.
Estamos vivendo uma grande mudança de paradigma, sobre a noção de ser, saber, ter e possuir. Com a invasão dos produtos online para desktop no mercado (widgets), ter já não significa mais possuir. A cada dia, a noção de "posse" se dissocia do contato físico, da proximidade, se distanciando do usuário. Num mundo onde "ter" é na verdade "saber", quais as implicações psicológicas para os usuários de serviços online ?
Seja pelo uso de serviços remotos como webmails, comunidades virtuais (orkuts, etc), celulares, palms ou outros dispositivos móveis, abrimos mão da posse física das coisas do nosso dia-à-dia, para torná-las comuns aos usuários da rede. Delegamos nossos interesses em troca de agilidade e alcance. O impacto psicológico, moral e funcional deste novo movimento ainda não pode ser mensurado devido a sua subjetividade, mas certamente provocará grandes mudanças na forma de pensar e no comportamento dos consumidores na web.
A pergunta é: Onde estão as minhas "coisas" ? “
Fim de email do Célio. Final com pergunta instigante que fica martelando na minha cabeça. O quanto já se falou (e gente que não é simples mortal diluitdor como eu) nos limites e nas características do Público e do Privado? Diante da TV, dos Big Brother da Vida, dos paparazzi e de todas as Comédias da Vida Privada, muitos já discutiram sobre essa noção do que é só meu e do que posso ou devo (ou sou obrigada) a dividir com a minha comunidade?
O que a web está fazendo, a gente sabe, é colocar mais fogo pesado nessa discussão. Verdadeiramente, em pouco tempo e de maneira inexorável para o futuro, os formatos para adquirir conhecimento, se relacionar, se comunicar e “andar” de um lado para o outro na rede também estará “reescrevendo” a fronteira da privacidade diante do sentido do coletivo. E, quem sabe, deve criar novas definições como o “privado público” (o que são Orkut e os blogs senão exatamente isto? ).
Mas porque o novo “privado público” dos blogs e comunidades seria diferente daquele dos BBB e dos paparazzi? Fundamentalmente, na minha opinião, porque pela web vamos por vontade própria, sem pressão ou condição de terceiros. Vamos por uma necessidade exarcerbada neste início de milênio, que nos leva a focar em participar de algo que consideramos bom para sermos reconhecidos como pessoas especiais e “mundiais”. Descobrimos como é fácil (e agradável) ser “celebridade” em tempo real, para uma platéia de amigos íntimos “desconhecidos”, no sentido de que eles lêem nossos blogs e tudo sabem sobre a gente mas não privam de fato de todas nossas personas. São amigos virtualmente por 24 horas mas são ilustres desconhecidos pelas mesmas 24 horas porque na rede está a minha privacidade desejada (verdadeira ou recriada ) mas não é certamente tudo o que sou. Não?.
Um exemplo? Recentemente vi uma amiga entrar pela primeira vez no Orkut. Lá foi ela, virgem de web, olhar os perfis de seu casal de filhos (um garoto de 11 anos e uma adolescente de 16). Meia hora depois o que havia diante do computador (eu estava junto) não era uma mãe qualquer. Era a mãe que, à moda web, tinha acabado de descobrir que seus filhos (suas “coisas” , afinal) eram inimagináveis, para ela, pessoas.
O garoto colocou no perfil que tinha 18 anos, citou versos de Clarice Lispector e deixou um rastro de sua personalidade “desenhada” em cada uma das comunidades que aderiu: odeio acordar cedo, vascaínos unidos, Quem não cola, ñ sai da escola; Eu Odeio Dormir Cedo!; Eu odeio azeitona!; Pitty na veia, pagode cadeia; TENHO MEDO DO PLANTÃO DA GLOBO; Beijo bom é beijo demorado; Curta a vida pq a vida é curta; A Globo tá me perdendo!!!; Eu ando Em ksa sem Motivo; Antes do Velox eu estudava!!!; Minha mãe grita p/ caramba; Minha timidez acaba na net; Cala a boca.. e beija logo.
A mesma coisa no caso da adolescente que também “cresceu” a idade para 19 anos e desenhou um perfil baseado na Pitty, no amor pelo Kaká e em outras comunidades como: Durmo com meu celular do lado; Não vivo fora do meu quarto .. ; Choppadas RJ; Amigo sincero beija na boca.; Eu sou estressado(a); Mulheres odiadas por namoradas; Eu quero te roubar pra mim ...; Tudo que é proibido é+gostoso!; Tô te querendo; Paz amor e 1 pouco d sacanagem; Eu adoro msgs de madrugada; Quero ganhar dinheiro DORMINDO; Amo MeninOs Com Cara De Bebê!; Quem não bebe não tem história; Todos fumam maconha, menos EU!; Kaka é o cara! ( Kaká 08 ); EU TENHO UM AMOR PROIBIDO; Eu Sou FáCiL Pra QueM Eu QueRo
Eram, definitivamente, “novos” filhos. Era, definitvamente, uma nova mãe. E agora? Isto está público ou era privado? A própria mãe se sentia “revelada” demais através dos filhos ali naquela comunidade. E depois: o quanto falar com eles sobre isto? Falar seria invadir a privacidade deles naquele mundo? Mas aquele mundo era, afinal, público ou privado? Então toda a web sabia como eles eram (ou parte deles) e ela não sabia? Mas não é assim que acontece com os filhos? Mas, espera aí, isso é web... isto é para muuuuiiitooo mais gente. E gente que sequer eles viram na vida....
Não sou psicóloga e só pude recomendar à minha amiga que tivesse cuidado ao abordar os filhos com os detalhes daqueles perfis! Até porque os filhos que ela conhecia fora da web era exatamente um outro pedaço que completava os do Orkut. O que precisava fazer sentido era outra coisa: estávamos diante de uma nova noção de compartilhamento de informação. E nunca a expressão “filhos do mundo” fez tanto sentido. Estamos cada vez mais assim. Filhos do mundo, amigos de amigos dos amigos de nossos amigos. É... famosos networks. Filhos de networks. E nossas “coisas”, Célio, onde estão? Sei lá... como você mesmo também se pergunta... não sei direito onde estão. O que sei é que não estão mais apenas com a gente! E também não me sinto confortável para dizer se isto é uma boa ou má sensação. O que sei é que é inexorável. É que é só a ponta do iceberg. Isto tudo me dá uma curiosidade... ;-)
Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management -, usado como metodologia de trabalho pela Addcomm.
rizzo@addcomm.com.br
19 julho 2006
Xterra Ecotrip no ar e na estrada!

18 julho 2006
Garoto é destaque na Revista

13 julho 2006
MSN e a Aposta nas Pérolas
- Artigo publicado no site IDGNow - www.idgnow.com.br
Todos os dias eu entro na Addcomm e todos os dias eu olho - algumas vezes sem querer, outras querendo – a maioria das telas de computador de nossas estações de trabalho. O ambiente é um grande salão e como tenho que atravessá-lo para chegar à minha sala, esta visualização é até razoavelmente fácil. Está na minha visão normal e periférica. Invariavelmente, nessas “olhadas”, eu sempre vejo 60 a 70% das máquinas com uma janelinha do MSN aberta.
Há ainda outras vezes em que me aproximo de alguém, sentado em uma dessas estações de trabalho, e sempre vejo o ícone do MSN indicando outro alguém chamando ou entrando no MSN. Muitas vezes até a própria pessoa, enquanto fala comigo, rapidamente digita algo e voltamos a falar. Estas situações sempre me fez pensar, de vez em quando: será que estão abusando?
Aí uma amiga jornalista me pediu para escrever um artigo defendendo o uso do MSN nas empresas. Ou, pelo menos, discutindo um pouco essa polêmica toda de que os “Instant Messengers” destroem com a produtividade, distraem as pessoas e são uma miséria total para a gestão de pessoas nas empresas. Acesso fácil a amigos de todo o mundo e a previsível “disponibilidade” de quem está no trabalho sempre on line são os detonadores desse mundo que aumenta a população que gosta de estar nas nuvens e que acaba com os prazos, esvazia os trabalhos de qualidade e ajuda a jogar dinheiro pelo ralo. Sem contar consumo de banda...
Tenho que confessar que todas as vezes que tocava em MSN, na diretoria da minha empresa e também com amigos e outros empresários, ficava no ar aquela desconfiança. Mas será mesmo que a produtividade não está sendo abalada? Nós optamos, como perceberam, por permitir o uso. Bem, provocada a escrever sobre o assunto resolvi fazer o que é um hábito quando estou chateada ou feliz: tento dividir com o máximo de pessoas possível. Então perguntei para toda a minha equipe o que eles achavam. Afinal, se eles não soubessem responder isso, certamente eu não seria a pessoa mais competente para fazê-lo.
Primeiro devo dizer que houve uma grande adesão e recebi emails de quase toda a empresa. Sem querer eu acabei no meio de uma pesquisa de “Clima MSN na Addcomm”. Primeiro ponto positivo!
O resumo da história na versão da minha equipe – e minha: o MSN pode e é dispersivo sim. Mas o que está por trás do seu “bom ou mau uso” é o senso de responsabilidade de cada um. “Homens Sãos, MSN São”. “Homens insanos... MSN idem”. Trocadilhos a parte me parece claro que o uso do MSN não tem a ver com produtividade ou dispersão nas empresas. O vilão pode ser, como me disse um dos meus, a política de RH que deixa alguém insatisfeito. Ou a má seleção no perfil do profissional. Ou mesmo a irresponsabilidade que, me disse outro, deve ser observada e punida. Cartão amarelo na primeira. Vermelho na segunda. E rua! Imagino que isto seja mais fácil para empresas com até 50 pessoas como a minha. Mas certamente pessoas focadas, com responsabilidade e bom senso, não são problema para liberar o uso do MSN nas empresas. Vale o risco? Vale, segundo todos (e eu concordo). A comunicação fica mais ágil dentro da empresa (entre filiais, inclusive, em capitais distantes), conversa em grupo otimizada, economia de uso de telefone (tanto com o uso do texto como o uso de voz).
Bem, vai ter alguém disperso e com baixa produtividade? Vai. Claro. Mas aí será o MSN a ser “demonizado” ou entra naquela análise de que sempre tem um espírito de porco que não está merecendo a confiança que lhe é depositada? Pois é... em meio a pérolas sempre acaba-se achando.... Bem, agora, todo dia quando entro na empresa e vejo as janelinhas de MSN abertas, quicando, penso nos emails que recebi do meu pessoal e agradeço ao fato da jornalista ter-me sugerido escrever sobre o MSN um dia. Afinal, tenho uma preocupação a menos todo dia. Mas os cartões Amarelo e Vermelho estão no bolso para qualquer eventualidade ;-))
Risoletta Miranda é sócia e Presidente da Addcomm (www.addcomm.com.br), formada em jornalismo, MBA Marketing COPPEAD/UFRJ, especializada em Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação On Line e uma das criadoras do Conceito de VRM – Virtual Relationship Management – Addcomm.
rizzo@addcomm.com.br
06 julho 2006
10 Milhas Garoto no Ar!

Prepare as pernas para correr! Vem aí as 10 Milhas Garoto, uma das mais tradicionais corridas de rua do Brasil!
A Addcomm criou uma campanha online para divulgar a 17ª edição da Dez Milhas Garoto, evento que faz parte do calendário nacional de atletismo. A agência desenvolveu um hotsite especial, onde os interessados terão acesso à ficha de inscrição para download e às informações gerais do evento. Além disso, a divulgação contará com o envio de e-mail marketing para base de cadastrados no portal da Chocolates Garoto. Acesse agora: www.garoto.com.br.
30 junho 2006
A Nova Velha Web
Por João Pereira.
Neste mundinho lindo que Deus nos deu (pena que poucos o notem), tudo muda. Pois bem, olhem aí o burburinho da nova web, essa tal de web 2.0, onde nunca foram tão patentes os impactos das descobertas, das tecnologias e serviços. Nossa história tem início na reunião entre O’Reilly Media e MediaLive, com o cunho do termo e o surgimento das primeiras conferências sobre o assunto, isso lá em outubro de 2004. A idéia da nova web é sedutora, o termo ganhou destaque e conseqüente adesão, virou “buzzword”. Mercado, empresas e profissionais começaram a se movimentar em direção a tão comentada web 2.0. E aí aparecem as primeiras discussões acerca do termo, umas favoráveis, outras nem tanto.
Ainda há aqueles preocupados em alcançar algum lucro com o marketing por trás do nome, que crêem na web 2.0 como revolução, desejando aproveitar o momento e fazer sucesso. Espera-se que daqui a algum tempo não surja uma web 3.0, aí... ploc!, uma nova bolha estoura. Então, lembrem-se: aqui tudo muda. Mas basta de alarmes, o futuro nos reserva algo de melhor.
Porque web 2.0 não se trata de revolução, mas de evolução. De uma evolução natural da própria web e das pessoas que se relacionam com ela, sejam clientes, consumidores, usuários ou profissionais. Mais do que um apanhado de novas tecnologias, a web 2.0 é um conjunto de conceitos, que estão sendo divulgados com sucesso pelos entusiastas da nova web.
Eis aí um grande mérito da web 2.0: transformar o velho, em novo.
Explico-me rapidamente. Alguns conceitos da web 2.0 existem há um bom tempo, mas por alguma razão não foram devidamente fomentados, talvez por falta de suporte tecnológico, ou de visão daqueles que se relacionavam com o meio. Realmente, talvez a grande sacada não seja simplesmente tecnológica, mas sim humana; vivemos na Era da Informação e parece que só agora despertamos para este mundo, estamos a descobrir a nossa voz, a falar e a ser ouvidos. Antes dependentes dos veículos tradicionais e formadores de opinião (muitas vezes até parciais), agora experimentamos um ambiente em que todos têm a sua vez, todos se fazem ouvir.
Inteligência colaborativa, democratização e descentralização da informação são alguns dos conceitos que começaram a ganhar destaque, e são idéias por demais importantes, que irão mudar nosso mundo e a forma na qual interagimos com ele. É só, por exemplo, observar o sucesso das aplicações sociais: Orkut, Flickr, Del.icio.us, YouTube, entre tantas outras.
Há uma necessidade primária em nos comunicarmos, de expressarmos emoções, de compartilharmos experiências e conhecimentos; nada melhor do que um canal livre e democrático, onde em princípio não há donos, para extravasarmos todo este potencial humano e, no fim das contas, simplesmente nos comunicarmos. É, essa coisa toda da web 2.0 veio bem a calhar.
Bom, aos que ainda não estão familiarizados com “a nova velha web” e seus conceitos, deixo dois ótimos links. Leitura recomendada.
Você sabe o que é Web 2.0? Nossos clientes também não.,., por Mauro Amaral, Cris Dias, Fabio Seixas, Humberto Oliveira e Rafael Apocalypse. Possivelmente um dos melhores textos, escritos em português, conceituando de forma didática a nova web e os seus princípios. Com certeza, vale a pena.
What Is Web 2.0, por Tim O'Reilly. Um artigo longo, porém indispensável. Ademais, foi onde tudo começou.
É chegada a hora de finalizar meu texto, não sei ao certo se você, leitor, é profissional da área, ou curioso, seja como for, saiba que nossa web está mudando, sempre e em constante evolução. Eu e você vamos, também, amadurecendo e compreendendo melhor o mundo em que vivemos, absorvendo novas idéias e, o mais importante, nos faremos notar.
Temos todo o potencial de ser uma voz ativa, bastará exercê-lo.